sábado, 23 de junho de 2012


Eu suprimo muito do que sinto
Como se omitisse parte do que sou
Como se flertasse com a sombra
Em cada passo que dou.

Eu oprimo parte do que sinto
Sangro por dentro como se fosse
Aquilo que não sou. Olho no profundo
Como se cortasse a sobra da dobra do tempo

Por onde vou.

Eu reprimo as ondas dos torpores quando passo
Eu imprimo em mim tantas dores quando lassa
Essa parcela do que sou se exprime no verso.

Eu não confesso! Eu grito quando silencio...

Eu sou o olho que olha
A lágrima vermelha que cai
Eu sou aquela que renasce
Quando o amor antigo morre
E o amor novo de dentro de mim
Nunca se vai!
(Mirian Marclay Melo - http://lirismoflordapele.blogspot.com.br/)

Um comentário:

  1. Os poemas da Srta Mirian são belíssimos!

    Parabéns pelo blog Srta Nikitah
    Tenha um Bom dia e uma Ótima Semana!

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