domingo, 20 de fevereiro de 2011


† HORA DA MORTE (Lastima de Phoenxz) †

Não sinto mais fome.
Não sinto mais frio.
Não sinto mais sono,
Me sinto um cromo, neste estado sombrio.
Meus desejos são obscuros,
Minhas lagrimas de um absurdo.
Rolam sob a face, Lastimas de um morimbundo
Se amasse me abriria para o mundo,
Seria para toda a vida. Seria para a eternidade.
Apenas iniciaria, jamais acabaria.
Não haveria fronteiras nesse amor.
Meus surtos, meus impulsos,
Eu abraçaria sem medo,
Sem remorso, sem dor.
No entanto, jaz não funciona mesmo assim!!!
Pois já não sinto mais meus pulsos.
Minhas fronteiras dilasceraram-se,
Eu estou farto, estou surdo.
Minha garganta esta seca.
Minha voz converteu-se em sussurros.
Já não ouço mais os meus passes,
Tudo cala, nada rima, está escuro.
Busquei pela minha alma em meio
as flores mortas do campo,
Ela estava ascendendo-se, inalando uma
Essência oleosa,
Seu aroma penetrou em minhas ventas ressecadas e invadiu meu corpo gélido,
No entanto agora...! pude sentir pela ultima vez o desejo,
A saudade que arde em cólera de um profano amor proibido que afaga-me, afoga.
Entendo agora o perfil do âmago desta minha
Amarga história.
Este amor ainda é tudo que me mata,
Me sufoca.
No entanto estou partindo,
Não carregarei pela eternidade este martírio
Que invoca, aquele amor proibido,
Quero ir sozinho, quero ir sem volta.
Leve-me vento ás correntes,
Da água do Rio renovada.
Assim jaz: Não sinto medo.
Estou partindo...não sinto...Nada..h...http://phoenxz.blogspot.com/

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