sábado, 26 de maio de 2012

Ankh, (pronuncia-se "anak") conhecida também como cruz ansata, era na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida. Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte.
A forma do ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.
Ha muitas especulações para o surgimento e para o significado do ankh, mas ao que tudo indica, surgiu na Quinta Dinastia. Quanto ao seu significado, há várias teorias. Muitas pessoas vêem o ankh como símbolo da ressureição.
Muitos, sem ter qualquer conhecimento sobre a história de Ankh, acabam afirmando que este é um símbolo originalmente satânico ou um símbolo criado por algum culto de magia negra, porém, acredita-se que seu real significado (que originalmente era egípcio) aponta para uma direção oposta a da cultura popular, pois a idéia mais aceita é de que o ankh na verdade seja um símbolo relacionado a vida.
A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.

Ankh no Brasil
O ankh popularizou-se no Brasil no início dos anos 70, quando Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) criaram a Sociedade Alternativa. O selo dessa sociedade possuía um ankh adaptado com dois degraus na haste inferior, simbolizando os "Degraus da Iniciação", ou a chave que abre todas as portas. Numa outra interpretação, representa o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que quer caminhar, aprender e evoluir. Em relação à Sociedade Alternativa, a realidade é que a intenção de Raul não era fundar uma comunidade concreta, tinha que ser algo anárquico, mais espiritual do que material, seria uma revolução interna do ser humano.

O Lado Negro do Ankh
Na cultura pop, ele foi associado pela primeira vez ao vampirismo e à subcultura gótica através do filme The Hunger – Fome de Viver (1983), em que David Bowie e Catherine Deneuve protagonizam vampiros em busca de sangue. Há uma cena em que a dupla, usando ankhs egípcios, está à espreita de suas presas numa casa noturna ao som de Bela Lugosi's Dead, do Bauhaus. Assim, elementos como a figura do vampiro, o ankh e a banda Bauhaus podem actuar num mesmo contexto; neste caso, a subcultura gótica. Possivelmente, através deste filme, o ankh foi inserido na subcultura gótica e pelos adeptos da subcultura, de uma forma geral. Mais tarde a personagem Morte, da HQ Sandman, seria o mais famoso ícone na cultura pop relacionando o ankh e a subcultura gótica.
Desse modo, vemos que o ankh não sofreu grandes variações em seu significado e emprego primitivo, embora tenha sido associado a várias culturas diferentes. Mesmo assim lhe foi atribuído um caráter negativista por aqueles que desconhecem a sua origem e significados reais, associando este símbolo a grupos e seitas satânicas ou de magia negra. O símbolo também representa o Kemetismo, uma religião neopagã que cultiva as crenças do Egito Antigo.

A Ankh na música
A banda Norte Americana Kiss, mundialmente conhecida por suas máscaras (maquiagem), já usou a Ankh em um de seus integrantes. Vinnie Vincent foi o guitarrista solo da banda que tocou em Creatures of the Night e em Lick It Up usando a maquiagem de "The Ankh Warrior". A banda HIM também usa colares da cruz, o skatista profissional Bam Margera usa camisetas com a cruz. A cantora mexicana Thalia também usou a Ankh representando a letra T de seu nome, em seus discos e nos respectivos materiais de divulgação.







Fonte: Wikipédia

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